Também chamada de cravação com grifas. É bastante empregado para gemas facetadas e transparentes que necessitem de muita entrada de luz, pois usa muito pouco metal para manter a gema presa.
Normalmente, as garras são feitas em separado e soldadas ao conjunto da joia para, posteriormente, serem dobradas sobre a gema.
As garras também variam no formato e design e são sempre adaptadas à lapidação da gema. Cada tipo de lapidação requer um tipo de garra diferente e também a forma da canaleta feita na garra.
Em qualquer caso, na garra é feita uma pequena canaleta onde a gema se encaixa independente do tipo e formato da garra.
Esse trabalho requer um planejamento cuidadoso da arquitetura da joia, garras e gema. O número de garras é outro fator que depende do tipo da lapidação e tamanho da gema.
Em casos de gemas com pontas usa-se também a garra em “V” ou, ainda, um misto de tipos de garra. A fase da bancada é de extrema importância.
Qualquer descuido pode ocasionar o desalinhamento horizontal da gema e prejudicar o visual da peça, assim como a reflexão da luz.
Independente do tamanho da gema esse cuidado é fundamental. Tem que se ter o cuidado com o alinhamento horizontal da gema, a distância da gema até a união das garras na base e o número de garras.
Esse conceito é válido para qualquer tipo de lapidação independente do tamanho da gema. Muitas vezes as garras são feitas em conjunto, separados da estrutura principal da joia.
Outro aspecto de extrema importância na preparação da garras é o acabamento. Cantos vivos podem representar áreas que prendam e desfiem o tecido da roupa do usuário.
As canaletas das garras devem estar perfeitamente ajustadas ao ângulo do pavilhão e da coroa da gemas – não sobrando espaços vazios. A gema deve ser presa pelo perfeito encaixe na garra e não pela força excessiva da garra sobre a gema.
Os mesmos cuidados devem ser observados nos casos de lapidação cabochão.