São inúmeras as qualidades de cor, luminosidade, saturação, comportamento à luz, inclusões, pesos e variedades das gemas coloridas disponíveis ao olhar atento do designer de joias, ao que se soma o potencial transformador da lapidação habilidosa, capaz de criar a forma ideal para o mais elevado brilho e beleza da gema.
A gemologia não é campo estático, ao contrário, está em constante transformação, seja pela maior ou menor recorrência de uma gema específica – o que a torna mais ou menos rara -, seja pela descoberta de uma nova variante ou pela sensibilidade do designer que visualiza em determinado atributo o elemento de inspiração para a joia.
Também o polimento primoroso e o rigor no controle das proporções da lapidação (dimensões, ângulos e curvaturas, entre outros) são procedimentos adotados por sua equipe do Laboratório de Gemologia, o que garante às gemas de suas joias o elevado brilho e exclusividade que lhes são característicos.
A raridade com que uma pedra ocorre na natureza é um fator importante na determinação de seu valor comercial. No entanto, a tradição e a moda podem influenciar decisivamente no preço final. Assim, o diamante que não é uma das gemas mais raras na natureza – costuma ter um alto valor de mercado por ser uma das pedras mais antigas e tradicionais para uso em joias, ou seja: ele nunca sai de moda.
A grande maioria das gemas são minerais, classificados de acordo com a seguinte divisão: substâncias cristalinas (diamante, topázio, ametista, esmeralda, água-marinha); substâncias amorfas (como opala e vidro vulcânico); substâncias orgânicas (pérola, coral, âmbar) e rochas (lápis-lazúli, turquesa e outras). Todas essas substâncias são naturais. Além delas, há hoje no mercado um grande número de produtos parcial ou totalmente fabricados pelo homem, tentando reproduzir o brilho e a beleza desses minerais. São as gemas sintéticas: chamadas de revestidas, reconstituídas ou compostas.
A denominação “pedra preciosa” costumava ser usada apenas para o diamante, a esmeralda, o rubi e a safira, por serem as mais conhecidas e apreciadas desde a antiguidade; as demais eram denominadas popularmente de semipreciosas. “Esses termos são artificiais e confusos desmerecendo gemas como opala, água-marinha, crisoberilo, ametista ou alexandrita, entre outras pedras de grande beleza, apreciadas no mundo todo. Por isso, a distinção entre pedras preciosas e semipreciosas deve ser evitada, usando-se o termo gema”.